Teoria do Caos e Multiverso: A Ciência Real por trás de Stranger Things

Finalmente, a espera acabou. De fato, com a chegada da temporada final de Stranger Things em novembro de 2025, voltamos a encarar o terror de Hawkins.

No entanto, enquanto assistimos Eleven e seus amigos lutarem contra Vecna, uma pergunta sempre fica no ar. Ou seja: quanto disso é pura fantasia e, por outro lado, quanto tem base na ciência real?

Surpreendentemente, os Irmãos Duffer basearam grande parte da mitologia do show em conceitos físicos reais.

Portanto, o Mundo Invertido não é apenas magia; pelo contrário, é uma aula de Mecânica Quântica e Teoria do Caos.

Por isso, prepare sua bicicleta e seu walkie-talkie. Em seguida, vamos mergulhar na ciência por trás da ficção.

1. O Multiverso e a Interpretação de Muitos Mundos

Primeiramente, quando Eleven abre um portal, ela não está viajando para outro planeta. Na verdade, ela está acessando uma versão “sombria” da nossa própria realidade.

Nesse sentido, na física, isso se alinha perfeitamente com a Interpretação de Muitos Mundos, proposta pelo físico Hugh Everett.

Consequentemente, segundo essa teoria, cada decisão quântica cria uma ramificação na realidade.

• Por exemplo, em um universo, você tomou café.
• Em contrapartida, em outro, você tomou chá.

Dessa forma, no caso de Stranger Things, o Mundo Invertido seria, sem dúvida, uma dessas ramificações. Isto é, um universo paralelo que “deu errado”, congelado no tempo e, além disso, sobreposto ao nosso, mas vibrando em uma frequência diferente.

2. A Acrobata e a Pulga: Entendendo Dimensões Extras

Além disso, você se lembra da cena clássica na primeira temporada onde o Sr. Clarke explica dimensões usando um prato e uma corda?

Embora seja uma explicação simplificada, ela ilustra brilhantemente a Teoria das Cordas.

Para ilustrar, imagine uma acrobata andando numa corda bamba. Ela só pode ir para frente ou para trás. Por outro lado, para uma pulga nessa mesma corda, a realidade é diferente.

Pois ela pode andar para os lados e, inclusive, por baixo da corda.

• Assim sendo, nós somos a acrobata: presos nas nossas 3 dimensões visíveis.
• Todavia, o Demogorgon é a pulga: capaz de acessar dimensões extras que nós não vemos.

Portanto, para a Teoria das Cordas funcionar, o universo precisa ter múltiplas dimensões.

Logo, o portal que Eleven abre seria, teoricamente, uma ruptura que conecta nossa dimensão a essas outras ocultas.

3. O Efeito Borboleta e a Teoria do Caos

Mas, afinal, por que Hawkins? Por que tudo acontece lá? Nesse contexto, entra a Teoria do Caos.

Visto que essa teoria diz que, em sistemas complexos, pequenas mudanças iniciais podem resultar em consequências gigantescas.

Em outras palavras, é o famoso ditado: “O bater de asas de uma borboleta no Brasil pode causar, eventualmente, um tornado no Texas”.

Dessa maneira, em Stranger Things, o “bater de asas” foi o primeiro contato psíquico de Eleven. Imediatamente, esse pequeno evento rompeu a barreira entre as dimensões.

Como resultado, criou um caos progressivo que cresceu exponencialmente até ameaçar destruir o mundo agora, em 2025.

4. Tanques de Privação Sensorial: Ciência ou Ficção?

Por fim, para acessar esses mundos, Eleven usa um tanque de privação sensorial. Mas isso é real?

Indubitavelmente, sim! De fato, os tanques de isolamento foram inventados nos anos 50. O objetivo, acima de tudo, é remover todos os estímulos externos para permitir que o cérebro entre em estados profundos de relaxamento.

Embora na vida real isso não te dê superpoderes, a ciência confirma que a privação sensorial pode, certamente, alterar a consciência.

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